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Do Divino: "Muitos falam de mim; Deus fala comigo".(Eudin)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

:::[Crônica da Música Internacional]:::

A noite escura, o barulho das crianças gritando na rua é escasso, as buzinas dos carros estão ausentes, o vento que bate nas folhas durante o dia não se ouve, mas se sente um toque gélido e suave dele. E eu ouvindo uma música internacional sem entender uma só palavra, mas sentindo a voz da cantora e dos instrumentos rasgarem meu coração como uma espada flamejante e aguda. Talvez ela esteja a me dizer que o amor é poderoso, que é belo, maravilhoso, ou talvez ela esteja a chorar por um amor que se foi e deixou saudades. Sinto o seu timbre mudar a cada palavra mesmo sem compreendê-las, mas a emoção que ela me passa, venho a sentir o que ela sente quando canta... As lágrimas são imprescindíveis ao meu rosto. Elas rolam como uma cachoeira em pleno inverno e sem descanso.
De repente começo a me perguntar onde estou, não consigo mais visualizar a tela do computador, vejo um circulo a minha frente e bem no fundo uma praia como que me chamando. Esfrego meus olhos e digo para mim mesmo que é imaginação da minha cabeça, mas ao observar novamente vejo coqueiros e areia branquinha. Toco meu dedo na tela, surpresa! Ele atravessa, mas que de repente me sinto atraído por aquele lugar. E quando percebo estou dentro do meu computador. Você deve estar se perguntando o que vejo! E eu respondo. Não vejo fios, chips, memórias, CD’s... Mas vejo um belo lugar, uma praia deserta, mas continuo ouvindo a voz da cantora internacional e os instrumentos também, só que mais perto. Não me sinto mais triste e nem sozinho, pois o vento bate em meu rosto violentamente, mas de uma maneira gostosa. Rolo na areia, bebo água de coco, tomo banho de mar e grito bem alto que sou feliz!
Pareço que estou entendendo tudo que a cantora está dizendo, pois sinto em meu peito uma alegria tremenda e uma vontade enorme de chorar. O que será que estou sentindo?... Vejo-me agora correndo, correndo, correndo. Ops! Descubro que estou numa ilha deserta, pequena, mas muito aconchegante... Espere um pouco, vou repetir a música e ajeitar o fone no meu ouvido se não perco toda essência do que estou sentindo, pronto, podemos continuar.
Onde parei mesmo? Ah! Lembrei, descobri que estou numa ilha deserta. Será eu um náufrago, estou perdido como Robson Crusoé? Se assim for, vou fazer como ele fez, construir uma casa na árvore, plantar, criar animais. E pensar, mas pensar muito. Mas tem um diferencial, estou ouvindo música internacional. Ah! O que está acontecendo? Os coqueiros estão sumindo, a areia também, agora o mar, as plantas, o céu, as nuvens, sumiu tudo. E agora? Estou numa escuridão, mas, mas continuo ouvindo a mesma música. Cocei meus olhos, descobri que tirei um cochilo e tive um sonho. É foi um sonho muito gostoso. E aprendi uma grande lição com isso. Sabe qual foi? Quando estamos tristes ou alegres, sozinho ou com alguém ao seu lado, numa ilha deserta ou na escuridão se tivermos ouvindo músicas, mesmo que sejam internacionais, sentimos algo diferente no âmago de nosso ser, pois a música é asas em todos os momentos. Pegue seu par de asas agora e voe comigo, bem alto, muito alto e esqueça-se de todos os seus problemas, pois se assim o fizer você se sentirá bem melhor e alegre como estou agora. E meus problemas? Que problemas? Olha!!! Ouça!!!! Nãnãnããã!!!! Que música linda...

Por Eudivan Teixeira
18/06/2006 às 01h09min

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