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Do Divino: "Muitos falam de mim; Deus fala comigo".(Eudin)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

:::[CRÔNICA DA PALMEIRA]:::

Sinto o meu corpo adormecer depois de um dia exaustivo; olho para a rua e vejo pessoas novas, pessoas que conheço de vista e pessoas que falam comigo; vejo o céu em seu em seu tom azul-cinzento e me pergunto se vai chover; observo as palhas nos coqueiros a balançarem-se parecendo que vão cair, observo também as palmeiras que parecem que vão quebrar ao vento... A partir daí começo a me perguntar se não somos iguais as palmeiras.
De acordo com o dicionário Aurélio a palmeira é uma denominação comum a todas as plantas pertencentes à família das palmáceas. O vento impetuoso funciona como uma espécie de tribulações nas nossas vidas “Tempestades” e que muitas vezes parece que não vamos resistir a tal tempestade. O vento torna-se tão forte que como a palmeira parece que vamos quebrar ao meio, mas que nada nós resistimos.
A palmeira tem seu tronco indiviso e liso, assim somos nós que na hora desses ventos estamos fincados fortemente ao chão. Existem no mundo por volta de 1.200 espécies diferentes de palmeiras e maioria delas estão no Brasil por ser um país tropical.
As suas folhas são reinantes que mais parecem uma coroa acima da palmeira e seus frutos são pequenos e em grandes racemos. Assim também somos cada um de nós, temos a nossa cabeça uma coroa que só eu e você podemos contemplar e que nos tornam reis e rainhas de si mesmos e de nosso espaço e que também fazemos produzir frutos que podem ser bons ou maus, depende de cada ser, depende de como queremos frutificar.
Que nós possamos aprender com as simples palmeiras, que quando vier as tempestades da vida, os ventos impetuosos e nós baixamos a cabeça já esperando a derrota e a tristeza tomando conta de nosso ser. Vamos nos lembrar da palmeira, o vento vem, a tempestade vem, mas nós permaneceremos ali, fincados no chão, pois Deus está conosco e nos segura com suas próprias mãos nos dando do seu carinho, amor, aconchego e força.
Que possamos dormir no barco na hora da tempestade assim como fez Jesus que só acordou para acalmá-la. Enquanto os discípulos estavam desesperados, gritando achando que havia chegado o fim de tudo, achando que o barco iria virar ou quebrar ao meio, Jesus dormia feito um bebê, calmo e tranqüilo.

As tempestades sempre virão ao nosso encontro, então vamos dormir e esperá-la passar...

Lembre-se, somos como palmeiras... Vento nenhum nos arrancará do chão...

Por Eudivan Teixeira
às 23h23min

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